segunda-feira, junho 23, 2025
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Vice-presidente da API: “EM 72 HORAS SE O PR SISSOCO NÃO MARCAR ELEIÇÕES LEGISLATIVAS, NÃO HAVERÁ 16 DE NOVEMBRO”

O vice-presidente da Aliança Patriótica Inclusiva (API – CABAS GARANDI), Baciro Dja, advertiu o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas e os oficiais superiores para aconselharem o Presidente da República a marcar a nova data para as eleições legislativas, “porque se o Presidente Umaro Sissoco Embaló não agendar a nova data de eleições legislativas em 72 horas não haverá a comemoração de 16 novembro”.

“Estamos a privilegiar o diálogo com o Presidente da República e estamos disponíveis para o diálogo, porque entendemos que não podemos ir com a emoção ou raiva porque se não, não vamos estragar este país. Não temos casas em Portugal ou noutro lado do mundo, as nossas casas estão aqui na Guiné-Bissau, razão pela qual estamos a privilegiar o diálogo com o chefe de Estado, mas se não conseguirmos entendimento por via do diálogo, então resta-nos só uma única alternativa que é a via da revolução violenta”, advertiu o político, aproveitando a ocasião para alertar o Presidente sobre a a responsabilidade para um diálogo responsável.

“Vimos a atribuição de patentes na classe das forças armadas e segurança. Compreendemos a profundidade desta atribuição de patentes, porque fomos ministro da defesa e dos combatentes da liberdade da pátria e também presidente do Instituto Nacional da Defesa. Compreendemos esta empreitada profundamente e sabemos o alcance de tudo isso, sobretudo o que querem com isso”, assegurou, para de seguida, chamar a atenção ao Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Na N’Tan, seu adjunto, General Mamadu Turé (Nkrumah) e todos os oficiais superiores, que “se a nova data de eleições legislativas não for anunciada em 72 horas, não haverá a comemoração de 16 de novembro”.

Baciro Djá convidou a Coligação PAI Terra Ranka para aderir à revolução popular que a sua coligação pretende levar a cabo, afirmando que se a nova data de eleições não for anunciada, não pode haver a comemoração do dia das forças armadas nem hoje, nem amanhã. “Convidamos todo o povo guineense que, a partir de hoje, para passarem a utilizar as tampas de panelas de fogão para protestar. A partir das 10 horas de manhã tomem as tampas de panelas para tocar com muita força reclamando que não têm pequeno almoço. Às 12 horas voltam a tocar as tampas de panelas, reclamando a falta do almoço. E se os presidentes que forem convidados para participar no evento de 16 novembro, vamos tocar tampas da panela como uma forma de manifestação”, contou.

Sobre a decisão do Supremo Tribunal de Justiça que indeferiu a lista da candidatura de API-CG, disse que “é uma encomenda muito malfeita e desorganizada”.

Jornal O Democrata

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