Maior organização da sociedade civil da Guiné-Bissau apresenta aos atores políticos a solução para acabar com a crise política. Ponto de partida: “Encontrar uma solução política alicerçado na Constituição da República”.
Na Guiné-Bissau o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, marcou as eleições gerais (presidenciais e legislativas) para 23 de novembro do ano em curso. Mas os principais partidos da oposição dizem que o ato do Presidente é “nulo”, alegando que Sissoco terminou o mandato presidencial a 27 de fevereiro.
De lá para cá, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tentou, mas sem sucesso, mediar a crise para que se alcançasse uma solução que permitisse a retoma da normalidade constitucional o mais rapidamente possível.
Os partidos políticos da oposição remeteram-se ao silêncio, sem confirmar se vão ou não participar nas eleições convocadas pelo chefe de Estado, que contestam a sua legitimidade.
É por isso, que o Movimento Nacional da Sociedade Civil assume as rédeas em busca de consensos entre os principais atores políticos.
À DW África, o vice-presidente do movimento, que congrega dezenas de organizações, Mamadu Queta, apresenta sessões de diálogo como solução para o imbróglio.