O Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento quer testemunhar a incineração de droga apreendida pela polícia judiciária guineense no dia 7 de setembro, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira numa aeronave oriunda de Venezuela, e apela “a mobilização nacional contra os crimes organizados e no combate incessante de qualquer que seja via de enriquecimento ilícito, através de droga, corrupção e impunidade”.
No Comunicado à Imprensa tornado público esta quarta-feira, 11 de setembro, a organização liderada pelo Fodé Caramba Sanhá disse que “o país ainda está vulnerável aos crimes organizados e tráfico dos estupefacientes sobretudo as drogas, tornando principal ameaça à estabilidade politica e económica sob múltiplas formas, pelo que, induz a desagregação generalizada ao ponto de desmoronamento dos valores sociais guineenses com enfoque na camada juvenil, cujos factos são suscetíveis de minar o desenvolvimento de capital humano, a renda per capita e crescimento económico nacional, consequentemente, por erosão da esperança do ideal de um futuro risonho guineense”.
“Cientes que esta situação tende a vã tentativa de comprometer os esforços consentidos para a afirmação no nosso Estado no concerto das nações, sobretudo na retórica de beliscar o bom nome e a boa imagem do país em restauração ao longo destes últimos anos, embora este caso aconteça num período particular, lamentavelmente, da dinâmica política confusa marcada de fissuras e quizilas internas no seio de alguns partidos políticos com assentos parlamentares”, lê-se no documento.
O Movimento da sociedade civil exorta ao Ministério Público “a tradução à justiça todos os implicados independentemente do estatuto social” nesse ato que considera “vergonhoso”.
A organização exige ainda do governo “o investimento de capital financeiro e meios técnicos na Polícia Judiciária e outras Polícias Criminais com vista ao reforço das capacidades institucionais”, e insta a comunidade internacional e os parceiros da cooperação bilateral e multilateral “em compreender e reconhecer o baixo nível de segurança interna nacional e fragilidade que o país está exposto”.
O Movimento alerta a atenção da comunidade internacional e dos parceiros da cooperação “no acompanhamento e na assistência técnica e financeira às instituições nacionais, de forma a susterem o bom desenrolar do desfecho inerentes de fazer cobro a essa apreensão do avião de droga e sobretudo da incineração do tal produto nocivo à sociedade e à nação”.
