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PAIGC diz que ganhou três eleições legislativas, mas foi impedido de governar

 

Bissau – (27.08.2024) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC)
PAIGC disse que ganhou as três últimas Eleições Legislativas, realizadas nos últimos dez anos na Guiné-Bissau, incluindo dois escrutínios com maioria absoluta, mas foi impedido de governar, precisamente, devido aos “Golpes Palacianos”, patrocinados pelos Presidentes da República, José Mário Vaz e Umaro Sissoco Embaló”.
Em reação à troca de “mimos” entre a Presidência da República e o governo Timorense e Secretário-Geral de Fretelin, o PAIGC disse ter acolhido, “com toda a naturalidade e sem nenhuma pontinha de exagero”, as declarações públicas do Secretário-Geral da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (FRETELIN), Mari Alkatiri, e do Primeiro-Ministro timorense Xanana Gusmão, onde criticaram a situação de instabilidade na Guiné-Bissau, associada aos alegados “Golpes Presidenciais, ou Palacianos, que estão a enfermar a democracia guineense”.
No Comunicado à Imprensa tornado público esta terça-feira, 27 de agosto, o PAIGC disse que “não poderia deixar de repudiar as tentativas de branqueamento da verdade dos factos, por parte do Conselheiro do Presidente da República, que, refugiando-se numa lógica de populismo e até de insultos, tentou fazer fuga a frente, arrogando alegadas conquistas pessoais”, destacando “a Presidência Rotativa da CEDEAO, visitas de personalidades importantes, Úmaro Sissoco”, sublinhando que as críticas das duas personalidades timorenses, mencionadas, quanto às interferências sistemáticas do Presidente da República da Guiné-Bissau nos assuntos da governação, expressas nas nomeações de Primeiros-Ministros e Governos das respetivas conveniências, traduzem a lealdade, fidelidade e compromisso que o Estado Timorense mantém para com os ideais da Democracia”.
No entender dos libertadores, “as declarações do Secretário-Geral da FRETELIN e do Primeiro-Ministro do Timor-Leste são demonstração claras em como a Comunidade Internacional está atenta e acompanhar de perto as atrocidades e constantes violações da Constituição e dos direitos fundamentais dos cidadãos guineenses, por parte do Presidente da República, Sissoco Embaló”.
O PAIGC lamenta, profundamente, a reação que disse ser “inoportuna e desregrada, baseada em insultos”, por parte Conselheiro do Presidente da República, facto que o PAIGC diz visar “denigrir imagem do Presidente da República”.
O PAIGC reafirma ainda no Comunicado “a sua total solidariedade para com as autoridades legítimas da República Democrática de Timor-Leste e a FRETELIN”, e agradece “os significativos apoios que tem recebido desse país amigo da Guiné-Bissau”.
“Apoios esses que, importa relembrar o Presidente da República, têm sido decisivos para o sucesso dos processos de recenseamento e de eleições, ocorridos nos últimos 10 anos no nosso País”, concluiu.
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