Bissau, 14 abril 2025 (O democrata) – Os movimentos de cidadãos africanos, os ativistas e os atores da sociedade civil da Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia, Gana e Nigéria, apelam à CEDEAO, à União Africana e à opinião pública africana e internacional para que se mobilizem contra a deriva autoritária na Guiné-Bissau, lembrando que, desde a eleição de Umaro Sissoco Embaló como Presidente da República, a Guiné-Bissau tem registado uma instabilidade política e institucional persistente.
Em comunicado feito em Dakar, no Senegal, com a data de 14 de abril de 2025, o grupo recorda que a residência de Bubacar Turé em Bissau foi invadida por um grupo de seis agentes de segurança.
“Estes entraram em casa sem mandado de busca e sem o consentimento da família, alegando que procuravam o Presidente da LGDH por razões ainda desconhecidas. A busca foi sistemática, incluindo as casas de banho, mergulhando a família, em particular as crianças, num profundo estado de pânico. Este ato faz parte de uma série de ataques do regime autoritário de Bissau contra defensores dos direitos humanos e vozes dissidentes” lê-se na declaração conjunta, sublinhando que se trata de uma clara tentativa de silenciar aqueles que denunciam as inúmeras violações dos direitos humanos no país.
Regime do Presidente Umaro Sissoco Embaló pela vida, integridade física e segurança de Bubacar Turé, que tem sido vítima de repetidas intimidações, particularmente desde as suas revelações sobre graves violações no sistema nacional de saúde, envolvendo mortes suspeitas de pacientes no hospital nacional Simão Mendes.