sexta-feira, junho 20, 2025
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MAPUTO: POLÍCIA DISPERSA MANIFESTANTES COM GÁS LACRIMOGÉNEO

A polícia dispersou com gás lacrimogéneo um grupo de dezenas de apoiantes do candidato presidencial Venâncio Mondlane. Os manifestantes tentavam chegar ao centro da cidade de Maputo. Vários polícias ficaram feridos.

A dispersão aconteceu por volta das 14:00 locais, após alguns momentos de impasse, já com um blindado policial atravessado na rua, a poucas centenas de metros da praça da Organização da Mulher Moçambicana (OMM), centro de Maputo, em que o comandante da força apelou várias vezes para o grupo não avançar, no bairro de Polana Caniça, testemunhou a agência Lusa no local.

Com um helicóptero policial a vigiar a área, a polícia lançou vários tiros de gás lacrimogéneo, que afastaram os manifestantes, mas não conduziu mais ações, apesar do reforço de segurança.

O grupo de manifestantes manteve-se no local, em protesto.

Polícias feridos

O candidato presidencial Venâncio Mondlane convocou, a partir de hoje, uma semana de greves e manifestações em todo o país, em repúdio aos resultados eleitorais anunciados na semana passada pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que classifica de fraudulentos.

A Polícia da República de Moçambique (PRM) disse que, pelo menos, 36 membros da corporação ficaram feridos durante confrontos com manifestantes.

“Depois da convocação, a polícia foi chamada a intervir em 58 manifestações, das quais 38 foram violentas. […] Tenho 36 membros acamados, alguns dos quais não terão mais a capacidade de trabalhar como PRM”, disse o comandante geral da corporação, Bernardino Rafael.

Movimento diferente em Maputo

Esta manhã, era visível  um reforço policial nas principais artérias da cidade, mas sem registo de problemas, enquanto alguns cafés e supermercados também estão de portas abertas.

Havia pouco movimento ou trânsito automóvel, com estabelecimentos públicos e privados, bem como escolas e outros organismos, encerrados, apesar de alguns transportes públicos estarem a funcionar.

Era também possível constatar que serviços de Internet como a plataforma de mensagens WhatsApp estavam a operar com limitações, pelo menos em Maputo.

DW

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