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JORNALISMO E BANALIDADE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU

Bissau, 09 fevereiro 2025 (O democrata) – Na verdade, como dizem os colegas da Universidade de Coimbra, que depois de tantos anos sinto-me, na Guiné-Bissau, um verdadeiro jornalista que pensa academicamente e não um académico que pensa o jornalismo nacional.

Hoje, na Guiné-Bissau, os jornalistas de telemóveis mataram o “jornalismo de informação” e estabeleceram, na esfera pública nacional, o “jornalismo com a informação”. Não há controle de qualidade que vise saber, de forma neutra, a satisfação do interesse público em relação a informação que consumimos no espaço público nacional.

Na verdade, dentre jornalistas guineenses, ninguém quer saber ou não sabemos produzir notícias porque entre nós profissionais dos Media não há quem estude ou pense no jornalismo nacional. A produção de notícias é igual de jornal para jornal e de rádio para rádio.

As conferencias de imprensas das plataformas dos partidos políticos, dos Ministros e as visitas do Presidente da República definem as pautas de “jornalismo com a informação” que hoje reina no nosso país.

Hoje, no jornalismo nacional, não existe uma fronteira nítida entre os jornalistas de telemóveis e os de entretenimento. Com este “jornalismo com a informação” que praticamos hoje no espaço público nacional, não está marcada, de forma clara, a fronteira do jornalismo e do entretenimento.

Fonte: O democrata

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