Bissau, 29 julho 2024 (O democrata) – O diretor-geral do Comércio Externo, Lassana Fati, anunciou que depois da abertura oficial da campanha de comercialização e exportação da castanha de cajú em março deste ano, a Guiné-Bissau já exportou cerca de noventa (90.000) mil toneladas da castanha e que foram escoadas para Bissau 175.000 toneladas, das quais 130.000 foram já declaradas para a exportação.
“São dados extremamente importantes e positivos que revelam que temos elementos para fazer uma comparação com os anos anterior”, realçou Fati, durante a entrevista ao jornal O Democrata e Nô Pintcha, para falar dos trabalhos da exportação deste produto, na qual revelou que nos últimos cinco anos as autoridades nacionais têm registado campanhas conturbadas, mas em 2024 estão a ter sucessos quase em todas as vertentes, sobretudo no que tem a ver com o preço de compra do produto.
Mais de noventa por cento de licenças de exportação emitidas são para estrangeiros
Lembrou que logo na abertura da campanha, o preço de 300 francos CFA que havia sido fixado pelo governo foi cumprido. Duas semanas depois, subiu para 350 assim sucessivamente até em média de 750 francos CFA por quilo.
“Neste momento temos informação que há compradores que ainda estão interessados na castanha armazenada. Hoje em dia os preços de contratos que estão a ser assinados são muito elevados, 1400 dólares por tonelada”, indicou.
Disse que o processo de escoamento da castanha para Bissau está muito fraco, mas há compradores que têm castanha e estão a guardar melhores contratos, que dificilmente serão encontrados neste período das chuvas, por se tratar de um momento que que o processo tem impactos enormes, quer na qualidade da castanha, quer do preço.