O Ministro da Educação Nacional, Herry Mané, deixa claro que a fixação da mensalidade nas escolas de formação dos professores vai prevalecer, e convida aos estudantes a procurarem universidades privadas, caso não concordem com a medida governamental.
O governante disse esta quarta-feira, 30 de Outubro, que “a medida visa garantir a autonomia financeira e educação de qualidade nas escolas de formação de professores”.
“Escola Pública, se não quer estudar lá, há horizonte, há Lusófona, e há diferentes escolas e institutos, vai lá e veja se paga ali quatro mil e cem francos por mês. Está a formar para ser professor. Realizaram a conferência de imprensa, mas a maioria deles não sabe das suas notas, por causa de dívida que a escola contraiu. As escolas têm que andar com os seus próprios pés, e é isso que estamos a fazer e estamos a ajudá-los”, disse Herry Mané, à margem dos trabalhos de validação do resultado final do Mapa Educativo, organizado pela Direção de Estudos, Planeamento e Avaliação do Sistema Educativo.
A reação do Ministro da Educação surgiu um dia depois de a Associação dos Estudantes da Escola Superior de Educação – Unidade “Tchico Té” se ter insurgido contra a fixação de mensalidade para este ano letivo em todas as escolas superiores de educação do país.
Agostinho Fanda, líder de Associação Estudantil de Tchico Té, disse que “os estudantes não foram solicitados para participar da reunião em que se tomou essa decisão no Conselho Geral da ESSE”.
Henry Mané replicou que “não é a força! Quem não quis estudar [na escola pública] que vá à outra [escola privada].
Refira-se que o ministro da Educação Nacional, Herry Mané, através de um despacho, publicado no passado 16 deste mês, decidiu fixar a mensalidade de 10 000 fcfa para os cursos de licenciatura e de 7.500 francos fcfa para os de bacharelato em todas as sete unidades que compõem a ESE.
A licenciatura era, até aqui, 50 mil anual e bacharelato 40 mil.