Bissau, 21 janeiro 2025 (O democrata) – O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, acusou o presidente da Assembleia Nacional Popular e líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIG), Domingos Simões Pereira, de ser “golpista”, afirmando que saiu do país como um fugitivo.
Embaló fez estas acusações na manhã desta segunda-feira, 20 de janeiro de 2025, na sua declaração aos jornalistas depois da deposição de coroas de flores no túmulo de Amílcar Cabral e de outros heróis da luta de libertação nacional sepultados no mausoléu de São José da Amura, em Bissau, no quadro da celebração do dia dos heróis nacionais, que se assinala a 20 de janeiro, data do assassinato de Amílcar Cabral, líder da luta pela independência da Guiné-Bissau.
O chefe de Estado chegou ao mausoléu de São José da Amura, acompanhado de elementos do seu gabinete, onde foi recebido pelo ministro da Defesa Nacional, Dionísio Cabi, bem como pelo ministro dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Aly Hizaji e pelo chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Na N’Tan, que o acompanharam para depositar coroas de flores nos túmulos de Amílcar Cabral e de outros heróis nacionais.
Solicitado a pronunciar-se sobre a declaração do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, na qual afirma que faltam 41 dias para o fim do mandato do Presidente da República, respondeu que vai garantir aos guineenses que não haverá indisciplina na Guiné-Bissau, “como tentaram várias vezes”.