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Crise na Guiné-Bissau: Onde está a comunidade internacional?

Bissau, 23 julho 2024 (DW) – Analistas criticam silêncio da comunidade internacional perante tensa situação política no país e apelam à sua rápida intervenção. Principais formações políticas ameaçam boicotar legislativas marcadas para novembro.
A Guiné-Bissau vive uma das mais graves crises políticas desde que abraçou a democracia multipartidária há três décadas. O país é governado por um governo de iniciativa presidencial desde que o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló dissolveu a Assembleia Nacional Popular (ANP) em dezembro passado, um ato considerado ilegal por vários constitucionalistas.
A essa realidade junta-se a fratura dos principais partidos do país, um deles com duas direções. Além disso, o Presidente da República marcou eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro, contra a exigência dos partidos com maior expressão no país que só aceitam a realização das presidenciais este ano. Essas formações políticas ameaçam boicotar as legislativas.
Com a crise política a adensar-se, onde está a comunidade internacional? O silêncio das organizações internacionais tem preocupado os guineenses ouvidos pela DW. Mas, para o professor universitário Miguel Gama, o comportamento da comunidade internacional não constitui surpresa.
Em entrevista à DW, Miguel Gama diz que “era de esperar, porque o próprio Presidente da República disse uma vez que tinha condições de gerir a comunidade internacional. Este silêncio da comunidade internacional perante os problemas da Guiné-Bissau mostra claramente que o Presidente tem conseguido gerir a comunidade internacional”.
O professor universitário lembra alguns episódios registados na Guiné-Bissau nos últimos tempos que não foram condenados pela comunidade internacional.

Fonte: DW

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