Segundo o Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD), o estado moçambicano tem restringido o acesso à internet no país, sendo que grande parte da população depende de dados móveis para consultar plataformas como WhatsApp, Facebook, LinkedIn e X, através das quais “os moçambicanos exercem direitos humanos fundamentais, como a liberdade de expressão, comunicação e até acesso à educação”.
“No entanto, esses direitos estão agora sob ataque. O recente bloqueio do acesso à internet promovido pelo governo moçambicano tem como alvo principal os usuários de dados móveis—compostos em sua maioria por jovens e moradores das áreas urbanas e suburbanas, onde pobreza e desemprego são mais intensos”, alerta o CDD. “Ao cortar o acesso à internet, o partido governante FRELIMO impede que esses jovens se organizem e se mobilizem, especialmente em áreas onde o descontentamento é mais pronunciado”, refere ainda.
Fonte:DW