A Frente Social revelou que “cerca de cinco mil crianças ficaram sem professores no ano letivo 2023/2024”, adiantando ainda que “os cinco mil professores ainda não renovaram os seus contratos por falta de pagamento”.
As revelações foram feitas esta sexta-feira, 27 de setembro, pelo seu Porta-voz, Yoyo João Correia, durante a conferência de imprensa, visando anunciar “a paralisação nos sectores da educação e saúde entre os dias 7, 8 e 9 do mês de outubro”.
Os Sindicatos da educação e saúde, agrupados na Frente Social, exigem do governo da iniciativa presidencial entre outros pontos o pagamento de salários em atrasos nos dois setores e a melhoria de condições de trabalho.
A organização sindical, através do seu porta-voz, lembrou que desde 20 de setembro, que a sua organização entregou um caderno reivindicativo ao governo, mas disse que “não há sinais de eventual negociação” com Executivo liderado pelo Rui Duarte Barros.
“(…) Existe situação dos mais de mil reintegrados da saúde no Governo de PAI-Terra Ranka que tinha feito um plano orçamental para os mesmos e que infelizmente só 800 deles é que estão a receber os seus salários”, informou Yoyo João Correia.
A greve de Sindicatos da educação e saúde deverá ter lugar dias depois do início das aulas nas escolas públicas.
O governo declarou aberto o ano letivo 2024/2025 neste mês de setembro.
