24 de setembro foi o culminar de uma caminhada histórica e heroica de um povo moldado na luta. 24 de setembro é o júbilo de um povo combatente pela liberdade e dignidade.
Celebrar 24 de setembro é celebrar a resistência e resiliência deste povo único na face da terra.
Celebrar 24 de setembro é celebrar a história desta parte de África e, sobretudo, celebrar a memória dos e das que tombaram pela causa da liberdade, da justiça, da dignidade e da prosperidade.
Celebrar 24 de setembro é celebrar as difíceis vitórias obtidas na luta que teve derrotas ao longo de 500 anos da ocupação estrangeira. É, sim, celebrar o triunfo sobre a dominação, agressão e humilhação!
Celebrar 24 de setembro é meditar a trajetória independentista e reconhecer os desvios nos ideais da luta de libertação total do povo guineense. É reconhecer sobretudo que este povo foi traído variadíssimas vezes pelos próprios filhos da terra em nome de interesses pessoais, em nome da ganância. Reconhecer que os colonialistas pretos, nas cadeiras dos colonialistas brancos, traíram a revolução e perpetuaram o colonialismo na pátria de Amílcar Cabral e de todos combatentes da liberdade!
Celebrar 24 de setembro é renovar os compromissos de continuar a luta pela emancipação deste povo. Renovar o juramento na defesa dos interesses da República da Guiné-Bissau, proclamada na manhã de 24 de setembro de 1973 em Madina de Boé!
Celebrar 24 de setembro é celebrar a unidade do povo guineense e sua determinação em transformar o sonho independentista em realidade concreta da prosperidade coletiva!
Celebrar 24 de setembro é gritar viva República! Viva democracia revolução! Viva povo guineense!
Bissau, 24 de setembro de 2024
Por: Armando Lona