Venâncio Mondlane interpôs recurso junto do Conselho Constitucional pedindo a nulidade da votação no círculo eleitoral do Zimbabué alegando que contou com votos de 296.519 zimbabueanos “sem capacidade eleitoral ativa”.
De acordo com o recurso apresentado por Judite Simão, mandatária de Venâncio Mondlane, o mesmo invoca a “nulidade da eleição presidencial” de 09 de outubro na circunscrição do país vizinho, citando os dados do relatório da Southern AFrica Human Rights Lawyers High Comission Mozambique, que refere que aquele número de cidadãos zimbabueanos votou “ilegalmente”.
“Havendo vontade e interesse na apreciação da matéria, podem ser feitas diligências junto do Ministério do Interior para se averiguar se os 296.519 votantes/eleitores (…) são ou não moçambicanos com dupla nacionalidade”, lê-se no recurso, documentando com fotos de cartão de eleitor.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique aprovou a constituição de 602 assembleias de voto em sete países africanos e dois europeus para a votação total de 331.939 eleitores recenseados no estrangeiro e que podiam votar nestas eleições de 09 de outubro, para as presidenciais e legislativas.
Fonte:Lusa