Bissau, 13 março 2025 (O democrata) – O Coordenador Nacional de uma das frações do Movimento para a Alternância Democrática, Braima Camará, disse condenar a violência como mecanismo para resolver diferenças.
“Não estou disposto para navegar na violência”, disse, tendo defendido uma nova era para a Guiné-Bissau, sem intriga e ações “para a eliminação física dos adversários políticos” e repudiou o uso de violência.
Braima Camará anunciou, neste particular, que não está interessado em fazer parte de nenhum projeto ou iniciativa que tenha como modus operandi promover violência e provocar situações que possam colocar em causa a paz social.
O político, que falava esta quarta-feira, 13 de março de 2025, mum encontro com a juventude do MADEM-G15 em Bissau, vindas de diferentes zonas do país, defendeu mudança na Guiné-Bissau.
“Um país não se constrói com a cultura de caçar adversários políticos, não. Não podemos ter esse comportamento, essa cultura de caçarmo-nos uns aos outros para matar. Não vou acompanhar ninguém na violência e que ninguém conte comigo na violência”, avisou.
Para Braima Camará, o diálogo é o único caminho para a saída das crises cíclicas de instabilidade que a Guiné-Bissau vem vivendo de há um tempo a esta parte, razão pela qual defendeu que é preciso conversar também a nível do Movimento para a Alternância Democrática, para encontrar soluções.