Bissau, 14 abril 2025 (DW) – A Liga Guineense dos Direitos Humanos teme pela vida do seu presidente, Bubacar Turé. Diz que Turé está a ser alvo de perseguição desde a semana passada e responsabiliza o Governo pela sua integridade física.
Bubacar Turé, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), está em parte incerta e em silêncio, desde que foi denunciada a presença de homens armados na sua residência, no sábado (12.04), em Bissau.
A primeira vice-presidente da Liga, Claudina Viegas, disse hoje que teme pela vida de Turé. Responsabiliza ainda o Executivo guineense “pela vida e integridade física do presidente da LGDH”.
Primeira vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Claudina ViegasPrimeira vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Claudina Viegas
Vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos denuncia “a mobilização a tempo integral de agentes à paisana nas imediações” da residência de Bubacar TuréFoto: Iancuba Dansó/DW
Claudina Viegas denunciou que as autoridades montaram um dispositivo contra Turé, que incluiria a mobilização permanente de agentes à paisana perto da sua residência.
O objetivo, segundo a responsável, seria “sequestrar ou eventualmente assassinar o presidente da LGDH, um cidadão cujo endereço profissional e pessoal são amplamente conhecidos”.
O ministro do Interior, Botche Candé, garantiu hoje não saber de nada, rejeitando a alegação de que teria destacado agentes para perseguir Turé.