A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) denunciou hoje as “condições desumanas” a que está submetido o antigo ministro das Finanças, Suleimane Seidi, que foi detido no passado dia 02 de outobro, por um grupo de homens armados afetos ao Ministério do Interior, onde se encontra até ao momento.
Na nota da LGDH publicada na sua página oficial no Facebook, a organização não governamental revela que Seidi foi negado qualquer tipo de assistência medicamentosa de que carece.
“A este cidadão nacional foi negado qualquer tipo de assistência medicamentosa de que carece e está detido numa das piores celas do país em condições desumanas e degradantes”, lê-se no documento.
De acordo com a LGDH, volvidos 5 dias de detenção “abusiva, ilegal e arbitrária”, Seide, dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), não tem acesso aos seus advogados muito menos às visitas dos amigos e familiares.
Perante este cenário, a organização liderada por Bubacar Turé acusa o Chefe de Estado de ser o principal responsável pela detenção arbitrária do antigo ministro das Finanças da Guiné-Bissau e exige ao Presidente da República a sua libertação imediata.
Por fim, a LGDH responsabiliza o Presidente da República pela vida e integridade física de Suleimane Seidi, privado de liberdade por motivos exclusivamente políticos.
A organização que luta pelos direitos humanos reafirma a sua inabalável determinação em lutar pela defesa da democracia e do estado de Direito na Guiné-Bissau.