O chefe da equipa médica chinesa na Guiné-Bissau, Pang Yong, disse que a escassez de recursos médicos e o número reduzido das infrasestruturas hospitalares são os maiores desafios que estão a enfrentar nos seus trabalhos de assistência médica e tratamento às populações guineenses, no âmbito do acordo assinado entre os dois países, acrescentando, neste particular que, a escassez de profissionais de saúde associada ⁷ limitações no nível de especialização e não só, como também o número de médicos e enfermeiros por mil habitantes na Guiné-Bissau está muito abaixo da média mundial e que a grave escassez de pessoal médico resulta em elevada carga de trabalho.
“Os equipamentos médicos dos hospitais locais são envelhecidos e ultrapassados, e há uma grave falta de equipamentos médicos avançados. Por exemplo, a escassez de equipamentos de grande porte, como máquinas de tomografia computorizada (CT) e ressonância magnética nuclear (RMN), afeta o diagnóstico preciso e o tratamento eficaz das doenças. A disponibilidade de medicamentos essenciais é frequentemente irregular, e muitos dos medicamentos necessários para tratar doenças comuns estão muitas vezes em falta, o que compromete os resultados dos tratamentos e a recuperação dos pacientes”, alertou o médico especialista em anestesiologista que dirige a equipa médica chinesa na Guiné-Bissau, durante uma entrevista exclusiva ao Jornal O Democrata para falar de trabalhos levados a cabo por assistência médica à população local, como também da iniciativa da promoção da semana da medicina tradicional chinesa no hospital principal militar amizade “Sino – Guineense”.