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MOVIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL CONSIDERA “UMA FARSA” AS ELEIÇÕES DE NOVEMBRO DE 2024

 

O presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Paz, Democracia e Desenvolvimento, Fode Caramba Sanhá, alertou esta sexta-feira, 20 de setembro de 2024, que as eleições marcadas para o próximo dia 24 de novembro são uma farsa, por o país não ter condições nem estar à altura dos desafios de realizar eleições legislativas antecipadas justas e transparentes.

O alerta foi tornado público pelo presidente de Movimento Nacional de Sociedade Civil na cerimónia de abertura de uma tertúlia com diferentes organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau, no quadro das celebrações do Dia Internacional da Paz, que se celebra amanhã, sábado, 21 de setembro, sob o lema: a importância do diálogo inter-religioso na consolidação da paz e na prevenção de radicalismo e extremismo violento.

Durante o encontro com diferentes organizações da sociedade civil, serão debatidos, entre outros temas, o contributo das organizações da sociedade civil no processo de estabilização política do país, assim como a contribuição da sociedade na gestão de conflitos e experiência do Fórum da Paz.

Na ocasião, Fode Caramba Sanhá defendeu a restauração do cumprimento do acordo de Conacri para a resolução de muitos problemas pendentes.

“Todas as forças vivas da nação devem participar no fórum de diálogo para a revisão da Constituição da República da Guiné-Bissau”, disse e   exortou a Comunidade Internacional, em particular a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), no sentido de acompanharem a situação sociopolítica do país, sobretudo o processo de revisão da Lei Magna, a Constituição da República.

“Será que é viável avançar para a realização das eleições com foco no conflito, sem a revisão da Constituição da República e da Lei-quadro dos Partidos Políticos?”, questionou o ativista”.     Perante esta situação, Caramba Sanhá defendeu no seu discurso a criação de um fórum para a escolha do novo presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de consenso nacional que permita ao país ter condições de realizar eleições livres, justas e transparentes. Por sua vez, a Presidente da Rede, Paz e Segurança das Mulheres no Espaço da CEDEAO, Elci Pereira Dias, defendeu a necessidade de um diálogo franco, permanente e construtivo na Guiné-Bissau, envolvendo toda a sociedade, independentemente da cor partidária.

“E impossível falar do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, bem como da melhoria dos padrões de vida, enquanto vivemo-nos sob à sombra de uma incerteza política”, alertou.

Para Elci Pereira Dias, golpes de estado, dissoluções do Parlamento a instabilidades políticas tem privado o país de avanços necessários, interrompendo o seu crescimento e mantido o povo como refém.

Elci Pereira Dias apelou aos atores políticos a priorizarem o diálogo para o progresso e estabilidade do país.

 

FONTE Odemocrata

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