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Declarações de Sissoco podem ser “estratégia”

Bissau, 11 setembro 2024 (DW) – À DW, analista diz que anúncio de Sissoco de que não se vai recandidatar a segundo mandato pode ser “estratégico”, mas pode também querer dizer que ele sabe que, se depender do povo, “não vai ganhar” as eleições.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou, esta quarta-feira (11.09), que não se vai recandidatar a um segundo mandato.

Falando à imprensa à saída da reunião do Conselho de Ministros, realizada, esta quarta-feira (11.09), no palácio do Governo, em Bissau, o chefe de Estado guineense explicou que, no regresso da sua visita à China,  a sua esposa lhe fez a sugestão de não se recandidatar e, após refletir, tomou esta decisão.

No entanto, e na mesma ocasião, Sissoco disse que não será substituído “nem por Nuno Nabiam, nem por Domingos Simões Pereira e nem por Braima Camará”. “Será outra pessoa. Porque este país merece melhor do que nós”, disse.

Em entrevista à DW, o analista político Luís Petit diz que este é um anúncio “surpreendente para todos”, salvaguardando que é necessário ver para crer. Isto porque, frisa, “em várias ocasiões, o Presidente diz uma coisa e faz outra”.

DW África: Ficou surpreendido com o anúncio de Sissoco Embaló?

Luís Petit (LP): Até aqui é uma declaração surpreendente para todos nós, porque até a esta viagem ao estrangeiro, ele vinha sempre falando na sua reeleição para um segundo mandato. E tudo o que tem feito até aqui, em termos políticos, é no sentido de angariar mais aliados – em termos de individualidades e de partidos – para a sua reeleição.

Fonte: DW

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