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FOCSP-GB preocupado com perseguição de jornalistas pelas autoridades nacionais

 

Bissau – (27.08.2024) – Num comunicado tornado público esta terça-feira, o Fórum dos Órgãos de comunicação social privados da Guiné-Bissau diz estar preocupado com a crescente repressão e perseguição de jornalistas pelas autoridades que deveriam zelar de “pedra e cal” em defesa e proteção dos profissionais de comunicação social.
A organização lembrou que a liberdade de imprens é um pilar fundamental de qualquer
democracia saudável, e seu cerceamento não apenas afeta os órgãos e os profissionais da
área, mas também toda a sociedade se sente ferida”.
A organização considera triste a expulsão de jornalista da RTP-África, Indira Correia Baldé, que cobria uma cerimónia pública no dia 22 de agosto, a pedido da ministra interina da Saúde Pública, Maria Inácia Có Sanhá, que diz receber a orientação da “Ordem Superior”, de que a jornalista não pode cobrir os atos do governo.
O Fórum fez lembrar que a expulsão da Indira Correia Baldé, bem como a de jornalistas que estavam no
aeroporto internacional Osvaldo Vieira no dia 13 deste mês para cobrir a recepção do Coordenador Nacional do MADEM, Braima Camará, somando-se à agressão ocorrida no dia 31 de julho, pelas forças da ordem contra uma jornalista da Rádio Capital e a repórter da Rádio Popular, também vítima de atropelamento pela polícia em frente ao Ministério da Educação Nacional durante a cobertura de uma vigília de professores contratados, representam uma “grave ameaça”ao exercício da profissão de jornalista e ao direito dos cidadãos à informação livre e diversificada.
No documento, o Fórum de Órgãos de Comunicação Social Privados da Guiné-Bissau diz acreditar que “um ambiente onde os jornalistas possam operar sem medo de represálias é crucial não apenas para a democracia, mas também para o desenvolvimento social e
econômico do país.
Sublinhou ainda que uma imprensa livre e independente expõe a corrupção e a injustiça e
acima de tudo promove o diálogo aberto sobre questões de interesse público”, tendo apelado a comunidade internacional a seguir de perto com os “olhos de ver” a campanha de perseguição e intimidação contra os jornalistas indefesos, que, apesar dos
desafios das condições precárias de trabalho que enfrentam, lutam incessantemente para informar com imparcialidade e rigor os cidadãos.
Por fim, a organização defendeu o respeito pelo Estado de Direito, a liberdade de imprensa e a proteção dos direitos humanos, conforme está “salvaguardado na Constituição da República e de mais leis”.
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